quarta-feira, 26 de setembro de 2012

As duas faces da agressão


Não vivemos mais no século XIX, onde nos sentíamos separados do Universo. Hoje, dia após dia caminhamos a uma nova conscientização e a certeza de que vivemos em um Universo holográfico, que somos um sistema biológico participante e que estamos todos conectados e imersos em um mar imenso de energias. Sendo assim, podemos concluir que todas as pessoas, planetas, estrelas, elementos e tudo o que existe neste Universo estão interligados, interpenetrados e influenciados entre si.
Como todos sabemos, cada planeta possui e emana uma energia especifica que nos atinge diretamente.
Hoje vamos falar um pouco de Marte, que na mitologia é considerado o deus da guerra, do combate e da luta. Quando passamos por algumas dificuldades e somos obrigados a superar a nós mesmos e ultrapassar alguns obstáculos, ou quando o Universo começa a nos negar aquilo que tanto lutamos para conseguir. Quando nos tornamos impotentes diante da impossibilidade de realização, inevitavelmente ficamos furiosos, agressivos e na maioria das vezes não conseguimos lidar de uma forma positiva com esses sentimentos.
Se usarmos a razão, pelo menos por um instante, poderemos aprender que guerra, luta e combates possuem vários significados.
Na mitologia grega, esse deus era conhecido como Ares, o Grego. Na verdade, ele era odiado pelos gregos, pois era somente o deus da guerra e nada mais. Carregava um ódio sangrento dentro de si. Era cruel e muito pouco inteligente. Agia sempre por impulso, sem reflexão alguma antes de qualquer atitude. Esse deus possuía dois escudeiros: Deimos (que significa medo) e Phobos (que significa susto). Esses, aliás, são os nomes das duas luas do planeta Marte.
Possuía também dois companheiros inseparáveis: Eris (que significa luta) e Enyo (que significa destruidor de cidades). Ainda era seguido por um grupo denominado Kares (que significa)aqueles que gostam de beber o sangue escuro dos que estão morrendo). Esse deus meio sem cérebrofoi concebido num momento de ira e vingança de sua mãe Hera, quando soube que Zeus, seu marido, havia concebido Athena sem sua participação, pois Athena nasceu já adulta da cabeça de Zeus. Portanto, Ares é filho do ódio e do rancor de Hera.
O mesmo deus é visto em Roma, com o nome de Marte, o Romano e com uma definição bem diferente daquela dada ao deus grego. Os romanos viam algo de muito positivo em Marte, pois este era um deus que usava o cérebro antes de agir. Não era possuidor de um ódio cego e indiscriminado, não era explosivo. Possuía também dois escudeiros, mas bastante diferentes de Ares. Eram Honos (que significa Honra) e Virtus (que significa virtude)
Ou seja, o Marte romano era acompanhado pela honra e pela virtude. Ele se firmava e lutava pelo que queria de maneira honrosa e virtuosa. É claro que também podia matar se caso alguém obstruísse a realização do seu destino. Mas de qualquer maneira esse deus é visto pelos romanos como a força e a coragem de lutar pelo que queremos e pelo que somos.
Parece surpreendente, mas quase nunca nos ensinam que a agressividade e a raiva, quando bem direcionadas, são fundamentais à nossa realização e sobrevivência, nossa afirmação neste mundo. Parece que em nossa cultura o único significado que ela tem é de algo nocivo e destrutivo. Essa energia nos empurra adiante, nos faz querer, exercitar nossa vontade, determinação, nos afirma e nos realiza como indivíduos. É bem verdade que esse impulso pode se tornar cego muitas vezes, cheio de rancor e ódio e nos dominar a mente e o coração.
Mas também a raiva pode ser uma boa aliada no impulso de destruir padrões de comportamento, pensamentos e emoções que já não fazem nenhum sentido em nossas vidas. A agressividade é um componente inato na constituição biológica do ser humano e é uma parte que quando negada pode nos trazer algumas complicações. Quem sabe quando olharmos de frente para essa bomba relógio que temos dentro de nós, com coragem de colocar em cheque nossa auto imagem, poderemos ter uma visão mais abrangente e integral do que somos e um equipamento mais eficaz para o nosso verdadeiro crescimento.
Enfrentar nossa raiva e rancor é entrar em contato com sentimentos mais profundos e pouco agradáveis como a rejeição, o abandono, a castração, a humilhação e consequentemente enfrentar todo ódio, culpa e condenação dos nossos instintos.
Dirigir sabiamente nossa agressividade é uma tarefa muitas vezes difícil, mas necessária se quisermos caminhar em direção ao crescimento.

Anatomia Oculta e Multidimensional: o corpo etérico


Muitos de nós ainda acredita que somos e funcionamos como máquinas com inúmeros sistemas químicos, ossos, músculos, nervos e carnes. No entanto caminhamos em direção a uma nova era de conhecimento e consciência que nos mostra a todo tempo que a matéria densa é apenas uma ilusão como ela é entendida, é apenas uma ilusão. O que comprova o que Helena P Bravatsky já afirmava há mais de cem anos: Matéria é energia condensada e o espírito é energia volatizada”.
Gostaria de pedir a atenção do leitor para os seus próprios processos cerebrais. Você já parou para refletir o quanto nossos cérebros físicos estão programados e condicionados? Já tentou enxergar algo material como imaterial?
Aconselho a todos assistirem o filme “Quem somos nós”, versão estendida. Nele você poderá entender mais profundamente essa nova visão da física moderna. Precisamos entender que devemos abrir nossas mentes e corações para a entrada de um novo paradigma, para uma reavaliação de nossos valores mais arraigados, ou seja, precisamos olhar e começar a enxergar o mundo sob uma nova perspectiva.
Essa nova perspectiva enxerga a matéria como uma substancia composta de partículas , movimentando-se através de ondas de energia, constituindo uma estrutura com diferentes e novas propriedades. A ciência já há muitos anos tem pesquisado sobre nós, humanos e nosso funcionamentos. A física moderna ou quântica já comprova que nosso sistema físico está muito longe de ser um sistema fechado. Na verdade, nosso sistema físico coexiste com outros sistemas de matéria mais sutil caracterizada por freqüência diferente da encontrada no corpo físico denso.
Nosso corpo físico possui uma contraparte que chamamos de etérica e funciona como um molde holográfico de energia interligado ao corpo físico mais denso. Na verdade, essa contraparte holográfica também é considerada física, porem menos densa do que o corpo que conhecemos. Esse molde holográfico traz em si todas as informações relativas ao crescimento celular de nosso corpo. É nesse molde que estão encerradas todas as possibilidades de crescimento e reparação do organismo. Essa estrutura etérica trabalha unida ao corpo físico, a todos os mecanismos celulares pesquisados pela química e pela biologia molecular. Esses dois corpos estão tão intimamente ligados energeticamente que um não pode viver sem o outro. Eles têm uma relação de total independência.
Toda doença aparece anteriormente no corpo etérico, para depois de algum tempo se manifestar no corpo físico denso. É uma pena que nosso tecnologia ainda não possua ferramentas adequadas para a comprovação da existência de nossos corpos sutis. Mas também o raio-x e as ondas de rádio, televisão, telefonia e computação levaram um tempo razoável para serem captadas e comprovadas.

A consciencia da morte nos desperta para a vida



Ultimamente tenho sido acometida, todas as segundas feiras quando acordo para começar minha semana, com um estranho pensamento. Digo a mim mesma: "Meu Deus, mais uma semana se passou, a vida tem passado rápido demais, preciso aproveitá-la melhor! A cada dia que passa, é um dia a menos de vida que tenho!"

Num primeiro instante isso me soa engraçado, mas se paro para levar a sério minha angústia sobre o tempo, percebo uma ansiedade de vida em mim que não tem sido preenchida. E quando falo sobre isso aos meus amigos, percebo um sorriso mas, ao mesmo tempo, certo ar de preocupação e reflexão. Acredito que pensar na morte deva ser uma necessidade de todos nós. Não pensar de forma mórbida, nem tornar isso uma obsessão, mas a consciência de que nossa vida é limitada faz com que olhemos para ela com mais carinho e responsabilidade.

Pensar na vida com a consciência de seu limite e na morte como algo inexorável faz com que nossos corações se aquietem diante das exigências do dia a dia. Vivemos em uma sociedade onde a imagem pública e o status social são de tal forma valorizados que perdemos a noção de nossos próprios limites para cumprir algumas regras que, se pensarmos bem, não tem nenhum valor ou significado. Não precisamos passar perto da morte para acordar ou despertar para a vida. Apenas a consciência real de sua existência pode causar uma transformação na relação que mantemos com a vida.

Existem algumas pesquisas em que foram constatadas uma série de efeitos e transformações em pessoas que tiveram esse lampejo ou expansão de consciência, ou mesmo em pessoas que passaram por experiências de quase morte: o medo diminui, surge uma aceitação mais profunda da morte, um maior interesse em ajudar os outros, a importância do amor é amplificada, a matéria toma uma importância relativa e há um aumento na certeza da existência de uma dimensão espiritual e seu significado.

Mesmo crises geradas por graves doenças nos levam a essa expansão de consciência e provocam grandes transformações nas vidas dos acometidos. Há que se pensar com seriedade nesse assunto, porque isso nos leva a experimentar a humildade e  maior receptividade a qualquer prática espiritual.

Certamente, abrindo espaços para essas novas possibilidades, caminhamos diretamente para o encontro da verdadeira cura. Porque, na verdade, se pensarmos bem, todos estamos morrendo, um pouco a cada dia.

Vamos nos conectar a um Universo consciente?



Já há alguns séculos nos condicionaram a acreditar que somos máquinas materiais e que vivemos em um mundo onde nossa capacidade de escolha não tem lugar algum. Mesmo que gritemos nossa liberdade através do livre arbítrio, continuamos prisioneiros de pensamentos e sentimentos cristalizados que tiveram origem em antigos contextos e conceitos aprendidos no decorrera dos tempos. Descartes dizia: Penso, logo existo. No entanto a física moderna, em suas ultimas descobertas, nos traz a possibilidade de reflexão sobre muitos conceitos. Ela diz que nossas opções têm o poder de criar um nova realidade, uma nova vida quando fazemos uma escolha consciente. Digo consciente porque as escolhas que fazemos podem ser conscientes ou não. E é exatamente a possibilidade que temos de dar um salto para bem longe desse velho contexto que criamos que nos dá a liberdade de fazer essas escolhas. Dessa forma, a física quântica, ou a nova física, nos diz que a capacidade de optar, nos torna conscientes das experiências que escolhemos. Mas o que isso significa?
Durante toda nossa vida, a todo tempo durante nosso dia a dia, enfrentamos inúmeras possibilidades de escolha. Inúmeras alternativas se colocam à nossa frente e assim reconhecemos algo que faz parte de nós, nossa maneira de ser, pensar e sentir, nosso “eu”, nossa identidade. A maior dificuldade que encontramos é a duvida entre o que escolher ou não escolher. Exercitar o livre arbítrio e assumir a responsabilidade pelas nossas escolhas, ou ficar nas mãos da vida e deixá-la seguir seu curso sem a interferência de nossa vontade?
Pensamos que a escolha é somente algo feito por nossa mente consciente, no entanto, e é aí que existe o maior perigo, é que fazemos escolhas também reagindo a estímulos inconscientes, ou seja, não fazemos escolhas somente quando temos consciência que as estamos fazendo, pois nosso inconsciente trabalha mesmo sem a permissão de nossa consciência. Mas o que é o inconsciente?
O inconsciente é aquilo para o qual existe consciência, mas não há percepção. A consciência é, na verdade, o fundamento do nosso ser. É onipresente, mesmo quando nos encontramos em estado inconsciente. Portanto, reflita: é o nosso “eu” consciente que continua inconsciente de quase tudo a maior parte do tempo. No entanto, nosso inconsciente não dorme nunca, está sempre consciente,. Pense no seguinte: recebemos milhões de informações diariamente, no entanto, a única parte em nós que se apercebe de todas essas informações é o nosso inconsciente. Nós percebemos as informações, mas não somos conscientes delas. Quanto mais conscientes nos tornarmos de nossos processos e percepções inconscientes, mais capacidade de escolhas teremos. Portanto, nesta nova era, que é a era da consciência, a máxima de Descartes é substituída por: Escolho, logo existo. O sujeito consciente e capaz de criar uma nova vida para si é aquele que faz suas escolhas conscientemente.
Reflita sobre essas palavras e decida-se adentrar definitivamente em uma nova era que já está com as portas abertas para quem compreendê-la. Expanda sua consciência, faça suas escolhas e construa uma nova vida para si mesmo.




About Me

Eunice Ferrari reside em São Paulo, é psicoterapeuta, astróloga, ocultista, consultora, coordenadora de cursos e praticante de ioga e meditação. Graduada em Comunicação e Artes, é especialista em Psicoterapias Corporais Neo Reichianas pelo Ágora (Núcleo de Estudos Neo Reichianos), Brasil/Alemanha, e pela Sobab (Sociedade Brasileira de Análise Bioenergética), filiada ao International Institute of Bioenergetic Analysis, Nova York, de Alexander Lowen, É formada ainda em Terapia Sacro Craniana e em massagem e relaxamento na metodologia de Phetö Sandor. Terapeuta Somática em formação pelo Instituto Brasileiro de Biossíntese e membro do International Institute for Biosynthesis of Zurich Switzerland. Também é colaboradora da editora Qualidade de Vida, criadora e locutora de CDS de meditação e poder mental. Para falar com Eunice Ferrari escreva para eunice.ferrari@terra.com.br