Já há alguns séculos nos condicionaram a acreditar que somos
máquinas materiais e que vivemos em um mundo onde nossa capacidade de escolha
não tem lugar algum. Mesmo que gritemos nossa liberdade através do livre
arbítrio, continuamos prisioneiros de pensamentos e sentimentos cristalizados
que tiveram origem em antigos contextos e conceitos aprendidos no decorrera dos
tempos. Descartes dizia: Penso, logo
existo. No entanto a física
moderna, em suas ultimas descobertas, nos traz a possibilidade de reflexão
sobre muitos conceitos. Ela diz que nossas opções têm o poder de criar um nova
realidade, uma nova vida quando fazemos uma escolha consciente. Digo consciente
porque as escolhas que fazemos podem ser conscientes ou não. E é exatamente a
possibilidade que temos de dar um salto para bem longe desse velho contexto que
criamos que nos dá a liberdade de fazer essas escolhas. Dessa forma, a física
quântica, ou a nova física, nos diz que a capacidade de optar, nos torna
conscientes das experiências que escolhemos. Mas o que isso significa?
Durante toda nossa vida, a todo tempo durante nosso dia a
dia, enfrentamos inúmeras possibilidades de escolha. Inúmeras alternativas se
colocam à nossa frente e assim reconhecemos algo que faz parte de nós, nossa
maneira de ser, pensar e sentir, nosso “eu”, nossa identidade. A maior
dificuldade que encontramos é a duvida entre o que escolher ou não escolher.
Exercitar o livre arbítrio e assumir a responsabilidade pelas nossas escolhas,
ou ficar nas mãos da vida e deixá-la seguir seu curso sem a interferência de
nossa vontade?
Pensamos que a escolha é somente algo feito por nossa mente
consciente, no entanto, e é aí que existe o maior perigo, é que fazemos
escolhas também reagindo a estímulos inconscientes, ou seja, não fazemos
escolhas somente quando temos consciência que as estamos fazendo, pois nosso
inconsciente trabalha mesmo sem a permissão de nossa consciência. Mas o que é o
inconsciente?
O inconsciente é aquilo para o qual existe consciência, mas
não há percepção. A consciência é, na verdade, o fundamento do nosso ser. É
onipresente, mesmo quando nos encontramos em estado inconsciente. Portanto,
reflita: é o nosso “eu” consciente que continua inconsciente de quase tudo a
maior parte do tempo. No entanto, nosso inconsciente não dorme nunca, está
sempre consciente,. Pense no seguinte: recebemos milhões de informações
diariamente, no entanto, a única parte em nós que se apercebe de todas essas
informações é o nosso inconsciente. Nós percebemos as informações, mas não
somos conscientes delas. Quanto mais conscientes nos tornarmos de nossos
processos e percepções inconscientes, mais capacidade de escolhas teremos.
Portanto, nesta nova era, que é a era da consciência, a máxima de Descartes é
substituída por: Escolho, logo existo. O sujeito consciente e capaz de
criar uma nova vida para si é aquele que faz suas escolhas conscientemente.
Reflita sobre essas palavras e decida-se adentrar
definitivamente em uma nova era que já está com as portas abertas para quem
compreendê-la. Expanda sua consciência, faça suas escolhas e construa uma nova
vida para si mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário